A atriz e diretora pornô Stoya, com carreira na pornografia desde 2015, escreveu um artigo no Slate explicando o que a pornografia pode nos ensinar sobre quarentenas e confinamentos.
A estrela pornô, semi-aposentada, estava há alguns dias trabalhando em uma peça off-Broadway em Manhattan e explicou o que aconteceu com ela quando teve que tranquilizar um colega totalmente desesperado que lhe anunciar um possível fechamento da empresa e a consequente perda de público por conta da quarentena de Coronavírus (COVID-19)
Stoya, disse em seu artigo, que “como pornógrafa, estou acostumada às moratórias (como chamamos as quarentenas) que o FSC (Coalizão de Liberdade de Expressão) exige quando um exame positivo aparece em uma análise de doenças sexualmente transmissíveis. A quarentena pode durar um dia ou semanas. Dado o volume de testes realizados, já espero uma pausa a cada 18 ou 24 meses. Acho que minha comunidade tem alguma experiência sobre o assunto que pode ser útil para outras pessoas que estão lutando com a incerteza que estão enfrentando pela primeira vez. Na primeira vez que isso aconteceu comigo, escrevi sobre meu medo e isso ajudou. Isso afetou todos os aspectos da minha vida: meu namorado na época colocou camisinha nos dedos para me estimular digitalmente, porque nos disseram que pequenos cortes nos dedos poderiam ser um ponto potencial (embora raro) de transmissão do HIV. Claro, essa primeira moratória não foi a última. A incerteza econômica tornou-se mais fácil de gerenciar; Aprendi a economizar, para poder sobreviver se a filmagem fosse interrompida. E agora, como proprietária e diretora de uma empresa de produção, sei que preciso economizar algumas semanas de conteúdo antes de lançá-lo”.
Assista vídeos pornôs da carreira pornográfica de Stoya:
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